Aedes Aegypti - Todo cuidado é pouco
Nos últimos anos, os órgãos da saúde pública brasileira e, até, internacionais tem nos alertado sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti e seus malefícios. Entre as três mais alarmantes transmitidas estão: dengue, febre Chikungunya e Zica Vírus. Os sintomas são diferentes para cada uma delas, assim como os tratamentos, que ainda estão em fase de estudos para melhorar o diagnóstico e minimizar riscos de morte. Veja abaixo as diferenças e tratamentos possíveis até o momento.
Dengue – Os sintomas da dengue são mais diversos, podendo ter dores de cabeça, febre alta, tonturas e dores das articulações, além de sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. Não há tratamento ou prevenção específica para a doença. O alívio dos sintomas é feito por meio de medicamentos como analgésicos e antitérmicos, além de muita hidratação, conforme orientação médica.
Zika – Caracterizada pelo aparecimento de manchas avermelhadas pela pele, febre menor do que 38,5º, dores articulares ou musculares, dor de cabeça, coceira. Os sintomas desaparecem entre o terceiro e o sétimo dia.
Chikungunya – Os doentes podem apresentar febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O controle do mosquito é a ação mais importante, pois as pessoas podem ter chicungunha e dengue ao mesmo tempo.
Outras doenças ou condições relacionadas com o mosquito transmissor:
Microcefalia – Condição em que o tamanho da cabeça é menor do que o normal para a idade em recém-nascidos. O aumento pode ser explicado por diversos motivos, incluindo infecções congênitas – aquelas transmitidas pela mãe ao filho durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus. A relação entre o zika vírus e os casos de microcefalia foi confirmada pelo Ministério da Saúde.
Síndrome de Guillain-Barré – Doença neurológica rara e autoimune que provoca quadro progressivo de paralisia em membros do corpo e fraqueza muscular. A recuperação de Guillain-Barré pode levar de meses a anos.
Febre amarela – Uma doença infecciosa grave, causada por vírus e diversos vetores. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti.
Precauções:
Todo cuidado é pouco quando se pensa no mosquito Aedes aegypti. Listamos abaixo algumas dicas de como se proteger e ainda evitar epidemias provocadas por ele.
Caixas d'água: é importante que estejam fechadas e seguras de qualquer possibilidade de serem berçários para o mosquito. Evite coberturas com plástico ou calhas, pois estes materiais acumulam água e se tornam ideais para servir como criadouros.
Baldes, copinhos, lixo e entulhos: evite o acúmulo destes materiais para não serem locais de criação do mosquito.
Calhas e Coberturas: importante mantê-las limpas e sem acúmulo de água, assim como folhas secas e resíduos devem ser retirados para não acomodarem possíveis ovos do mosquito.
Lajes e marquises: devem ter o escoamento de água, sem depressões que acumulem água.
Fossos de elevador: é importante verificar semanalmente o local para evitar água acumulada.
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